Mais uma vez o governador da Paraíba, João Azevêdo (Cidadania) pediu o apoio da população para conter o avanço da pandemia no estado.

Em entrevista, o gestor ressaltou que, se a população cumprisse as medidas de prevenção, as unidades de saúde públicas e privadas não estariam no limite.

“Porque abrir leitos, eu diria que é relativamente fácil. Abrir leitos é compra de equipamentos, cama, respiradores, ventiladores, monitores. Mas temos uma limitação em relação a pessoal, um leito de UTI não funciona sozinho, você tem que ter uma equipe inteira cuidando do processo para que realmente dê resposta”, explicou.

O gestor destacou que o Governo do Estado chamou mais 160 médicos para compor a equipe de combate à Covid-19 e agradeceu o apoio de todos, mas destacou que alguns estados já estão chamando voluntários devido a falta de equipes, o que os esforços visam evitar na Paraíba.

“Recentemente nós chamamos 160 médicos para incorporar à nossa equipe. Nós sabemos, claro, que conseguimos isso em função inclusive do que foi feito, dos valores que são pagos pelos plantões, atraindo para cá um conjunto de médicos muito grande e a quem agradeço demais por ter se decidido a ajudar a Paraíba a passar e vencer, com certeza, esse momento”, declarou.

João Azevêdo também informou que o novo decreto não terá muitas mudanças em relação ao que já está em vigor e que se encerra nesta quarta-feira (10). As novas medidas devem ser publicadas ainda hoje. O gestor acredita que as novas medidas trarão resultado positivo na próxima Avaliação do Plano Novo Normal.

O chefe do Executivo estadual ainda detalhou os valor de R$ 2,7 bilhões enviados à Paraíba para combate à pandemia.

Conforme ele, as secretarias de todos os municípios receberam R$ 1,5 bilhão, com exceção dos municípios de João Pessoa e Campina Grande, que receberam R$ 579 milhões e R$ 313 milhões, respectivamente. Já o Estado, que conta com 33 hospitais, recebeu R$ 347 milhões.

“É isso que coloco sempre nas discussões. O Estado, recebendo o recurso que recebe, vai para luta e efetivamente presta o serviço à população, também com recurso da própria população. Essa é a questão. Imaginar que cada município é uma ilha, que só tem que pensar nele mesmo, é um equívoco muito grande e não vou nessa direção”, pontuou.

Com informações do Paraíbaja