Last updated on abril 11th, 2021 at 05:12 pm

Por: #Adriano Lourenço
Desde o início da pandemia que autoridades do mundo inteiro tentam encontrar a melhor forma para que seus cidadãos possam ter uma continuidade de vida dentro dos princípios básicos da sobrevivência. Ao longo de mais de um ano desta pandemia o Brasil por vezes vem sempre na contra mão,  governos não se entendem, o Federal perdeu sua hegemonia de liderança, os Estados disputam poder com os Municípios e nesta caminhada, o povo é quem sempre paga o pato.

Somos um país onde privilégios são apenas para ricos que compreende 1% da população segundo o IBGE e para os políticos que vivem as custas da nação.

Vivemos com mais de 52 milhões de brasileiros abaixo da linha da pobreza, um a cada quatro vivendo com menos de R$ 420 reais, enquanto que Brasília, tudo bem vocês já sabem.
A decisão dos Estados e Municípios foi de antecipar os feriados e assim, durante uma semana o comércio fecha suas portas,  o comerciante se pergunta ‘o que fazemos’, muitos perderam seus negócios, não devido a pandemia, mas por falta de uma política pública sustentável e de valorização ao micro, pequeno e médio empresário. E o trabalhador em, esse que mesmo no feriadão implantado, ainda se aglomera nas paradas de ônibus, porque os empresários reduzem suas linhas, criam intinerários que quando menos se espera, piora ainda mais, pois no interior dos ônibus ainda há aglomeração, devido a super lotação.
Paradas de ônibus lotadas, os ônibus parecem que estão além da linha do horizonte de tanto demorar e aí o que fazer, pois os serviços essenciais que favorecem apenas os grandes empresários continuam abertos e nestes, tem de tudo.

As pessoas estão exaustas, desacreditadas com o sistema, os políticos não criam projetos para o favorecimento do trabalhador ou para os pequenos comerciantes, quantos pais de família já estão desempregados, como os patrões poderão fazer receitas e pagar seus empregados, qual o melhor caminho a ser seguido, lockdown ou criar uma politica pública com mais rigor e punir os inconsequentes.

O trabalhador quer fazer o seu, porque necessita levar sua subsistência para casa, para sua família, mas para isso ele necessita apenas de uma coisa, da consciência  política e não da inconsequência dos políticos.

Somos um país de riquezas sem tamanho, porém, vivemos em uma insanidade política que a cada dia, desvaloriza ainda mais a classe operária e o pai de família, o que dizer daquela velha frase que as crianças são o futuro deste país ela ainda tem valor?

Será que o passado não nos serve como exemplo, será que o presente não aspira um futuro ou será que somos culpados por tudo que está acontecendo no mundo, nossa ambição e falta de humanização são reflexo dos nossos pecados. Então o que você acha?.

Editor: Adriano Lourenço.