A adesão da população à vacina contra a Covid-19 está crescendo em vários países, entre eles os Estados Unidos, o Reino Unido e até mesmo a França, palco de um forte movimento contra os imunizantes. Os dados integram um estudo publicado nesta segunda-feira (1°) pela agência Kekst CNC.

O levantamento foi realizado na França, Reino Unido, AlemanhaJapão, Estados Unidos e Suécia e mostra um claro aumento na intenção das pessoas de se vacinarem, em relação ao final do ano passado. Na França, por exemplo, 59% dos entrevistados se dizem dispostos a receber as doses. Em dezembro de 2020, apenas 40% dos franceses sinalizavam essa intenção.

O maior aumento ocorre na Suécia, onde 76% das pessoas se dizem favoráveis à vacinação contra a Covid-19, contra 51% no último mês de setembro. No entanto, é no Reino Unido que a taxa de adesão ao imunizante é maior: 89%, em relação a 65% em setembro de 2020.

Mais confiança, críticas maiores

Se as pessoas estão se mostrando mais favoráveis à imunização contra o coronavírus, elas também demonstram mais críticas sobre a eficácia das campanhas em seus respectivos países. No Reino Unido, por exemplo, três em quatro indivíduos entrevistados comemoram a estratégia adotada pelo governo. Por outro lado, essa percentagem cai para 32% nos Estados Unidos, 22% na França e 20% na Suécia.

Interrogados sobre o país mais eficaz na campanha de imunização, é sem surpresa que os participantes do estudo apontam Israel, onde a metade da população recebeu ao menos uma dose do imunizante contra a Covid-19. O Reino Unido, onde 20 milhões de pessoas tiveram pelo menos a primeira injeção, também é lembrado.

A maior parte dos entrevistados também expressou a necessidade de manter as medidas para proteger a saúde dos cidadãos. Seis a cada 10 britânicos preferem limitar a propagação do vírus a priorizar a economia. No Japão, essa percentagem chega a 50% (contra 18% que acreditam que a economia deve ser a prioridade), além de 47% na Alemanha e na Suécia (contra 31% e 29%, respectivamente).

Apenas os franceses defendem uma maior priorização da atividade econômica (38% contra 36% em favor de medidas que limitem a propagação do vírus).

Politibola com informações da AFP