As capacidades de produção deverão aumentar devido à “otimização dos processos de produção”, de “ampliação da rede de produção”, além da autorização para retirar seis doses de um frasco, explica a empresa em um comunicado.
Até 23 de março, a companhia forneceu com seu parceiro “mais de 200 milhões de doses” da vacina contra a covid-19 no mundo.
A fábrica de Marburg, a cerca de 100 quilômetros de Frankfurt, é o segundo centro de produção da vacina BioNTech/Pfizer na Europa, além da planta de Puurs, na Bélgica.
Sua vacina, que foi a primeira a ser autorizada nos Estados Unidos e na União Europeia, agora é administrada em “mais de 65 países e regiões”, de acordo com Ugur Sahin, chefe e cofundador da companhia com sede em Mainz (oeste).
“Já estamos vendo os primeiros sinais de queda nos casos de covid-19 e da mortalidade em vários países”, explicou ele, acrescentando que o laboratório agora está trabalhando nas variantes e em testes clínicos adicionais.
Em particular, um estudo da vacina em crianças entre 6 meses e 12 anos foi lançado em março.
No total, a BioNTech tem pedidos de 1,4 bilhão de doses este ano e espera “um aumento da demanda”, segundo seu comunicado.
A aliança germano-americana também possui três unidades de produção nos Estados Unidos.
Recentemente, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) autorizou o armazenamento dessa vacina em temperaturas de congelador, superiores às permitidas até o momento, o que facilitará sua distribuição.
No plano financeiro, a vacina contra a covid-19 permitiu à BioNTech gerar um lucro anual de 15,2 milhões de euros no ano passado, contra um prejuízo de 179,2 milhões em 2019, de acordo com os resultados publicados nesta terça-feira.
A empresa espera uma receita total de 9,8 bilhões de euros pelos contratos de entrega assinados, juntamente com um maior investimento em pesquisa e desenvolvimento em 2021.
No total, a BioNTech gastou 645 milhões de euros em pesquisas em 2020, um aumento acentuado devido ao desenvolvimento da vacina contra o coronavírus.
Com informações da AFP