Foto: Ed Alves/CB/D.A Press
Porém, também está em discussão uma revisão do valor do auxílio emergencial, que começou em R$ 600 e terminou o ano em R$ 300. Há quem fale, inclusive, em um auxílio de R$ 200, o mesmo montante que o governo pretende pagar no Bolsa Família a partir deste ano. Afinal, o governo e o Congresso Nacional querem renovar o auxílio sem estourar o teto de gastos e, hoje, ainda não se sabe de onde virão os recursos necessários para isso.
Ao falar sobre a volta do auxílio emergencial nesta sexta-feira, Rodrigo Pacheco admitiu que as condições do benefício, como o alcance, o valor e o número de parcelas, estão em discussão. Ele disse que é preciso socorrer as pessoas nesse momento de recrudescimento da pandemia, mas “talvez não na mesma monta”.
Porém, ressaltou que essas condições serão elaboradas “a partir de critérios técnicos e fundamentos econômicos que a equipe econômica está elaborando”, e ainda serão discutidas com as lideranças do Congresso. Por conta disso, preferiu não ventilar nenhum valor ou quantidade de parcelas, para “não alimentar expectativas”.
“Assistência social mais imediata”
O presidente do Senado, no entanto, garantiu que vai trabalhar por um “valor digno” e pela quantidade de parcelas equivalente ao tempo necessário para a imunização de boa parte da população brasileira contra a Covid-19. “É impossível nesse momento prever, mas, obviamente, lutaremos por um valor que seja digno para aquele que o recebe e uma possibilidade para quem paga, considerando os critérios de responsabilidade fiscal”, declarou.
Ele ainda disse que sentiu “receptividade” de Guedes para a ideia de que, “com toda responsabilidade fiscal, encontrando os caminhos e os fundamentos econômicos, possamos ter essa assistência social mais imediata nesse momento de pandemia, enquanto a vacina não seja capaz de imunizar boa parte da população brasileira”.