Luis Lacalle Pou, presidente do Uruguai, durante entrevista coletiva — Foto: Divulgação/Presidência do Uruguai/Via AFP
O país é o último da América do Sul a receber um lote de vacinas contra o coronavírus. O país de 3,4 milhões de habitantes não teve nem 600 mortes por Covid-19 até o momento.
“Na noite do dia 25 (quinta-feira) e madrugada do dia 26 (sexta-feira), chegará um carregamento de 192 mil doses da vacina Sinovac”, disse Lacalle em entrevista coletiva.
O plano de imunização, que abrangerá inicialmente professores, policiais, bombeiros e militares com menos de 60 anos, terá início no dia 1º de março.
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O primeiro lote da vacina chinesa será complementado com um segundo lote de 1,5 milhão de doses a partir de 15 de março, disse o presidente uruguaio.
Estima-se que cerca de 30 mil pessoas serão vacinadas por dia.
O presidente lembrou que a vacinação não será obrigatória, mas é um ato de solidariedade. “O governo está pedindo, exortando, que não seja mais uma questão de responsabilidade pessoal, mas de solidariedade com a comunidade. Devemos todos agir de acordo e ser vacinados”, disse Lacalle.
Depois de passar a maior parte de 2020 como modelo na região por seu controle bem-sucedido da pandemia, o Uruguai é um dos países latino-americanos mais atrasados em termos de início de campanhas de vacinação contra o novo coronavírus.
O país de 3,4 milhões de habitantes, com 53.310 infecções e 583 mortes por Covid-19 até o momento, testemunhou um forte crescimento dos casos a partir de novembro, um aumento que se estabilizou no último mês.
Politibola com informações da France Presse