Profissionais de saúde levam paciente a hospital em Londres, no Reino Unido, nesta terça-feira (26) — Foto: Hannah McKay/Reuters
Já havia uma regra que obrigava os viajantes a mostrar um teste de Covid-19. Agora, durante uma quarentena de 10 dias, eles serão submetidos a dois outros testes.
O Reino Unido exigirá que todos os viajantes que chegarem ao país façam dois testes de Covid-19 após seu ingresso, antes de poderem sair da quarentena, para evitar a importação de novas cepas do novo coronavírus, informou a mídia britânica nesta terça-feira (9).
De acordo com a imprensa local, trata-se da realização de exames no segundo e no oitavo dias de uma quarentena obrigatória de dez dias.
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Isso se somará à exigência atual de que todos os viajantes que se dirigem para o Reino Unido apresentem um teste negativo de Covid-19 antes de embarcar.
Reforçar os testes vai dar um nível adicional de proteção adicional e mais oportunidades de detectar novas variantes, disse um porta-voz do Departamento de Saúde.
A partir do dia 15 de fevereiro, haverá novas medidas de isolamento em hotéis. Essas novas regras vão valer para residentes britânicos que retornarem de cerca de 30 países considerados de alto risco. Entre eles, a África do Sul, onde circula uma nova variante que preocupa por sua potencial resistência à imunidade.
O Reino Unido, que enfrenta uma violenta segunda onda de contágios atribuída a uma cepa mais contagiosa descoberta em dezembro no sul da Inglaterra, encontra-se sob confinamento estrito. Já são 113 mil mortes no território por Covid-19, o pior balanço de um país europeu.
O país depositou todas as suas esperanças em uma campanha de vacinação em massa. Desde 8 de dezembro, quase 12,3 milhões de primeiras doses foram aplicadas.
Teme-se a importação de variantes resistentes às vacina, especialmente depois que um estudo mostrou que o imunizante desenvolvido pela AstraZeneca/Universidade de Oxford tem pouca eficácia em adultos jovens contra as formas leves de covid-19 causadas pela cepa sul-africana.
Politibola com informações da France Presse