País já estava em recessão quando a primeira onda da Covid chegou, no ano passado.
Em comparação com o terceiro trimestre de 2020, o número de desempregados aumentou em 701 mil, alcançando os 7,2 milhões, informou o Stats SA em um comunicado.
Representa “um aumento muito significativo de 1,7 pontos percentuais da taxa de desemprego oficial, até 32,5%”, acrescentou.
A África do Sul, economia mais industrializada de todo o continente, já se encontrava em recessão quando a primeira onda de covid-19 atingiu com força o país desde março passado. Meses de restrições sem trégua para conter o vírus asfixiaram a atividade econômica e destruíram dezenas de milhares de empregos.
O Stats SA afirmou que o índice de referência do desemprego subjacente, que não está incluso na taxa oficial, teve uma leve queda.
Outras 235.000 pessoas se integraram na categoria dos chamados “buscadores de trabalho desalentados”, ou seja, um aumento de 8,7% entre o terceiro e quarto trimestre de 2020. No entanto, o número de desempregados “por razões diferentes do desânimo” caiu em 1,1 milhão, o que equivale a 7,4%.