Os combates entre o Azerbaijão e as forças étnicas armênias começaram em 27 de setembro e terminaram em 10 de novembro, quando um acordo de paz mediado pela Rússia introduziu um cessar-fogo. Milhares foram mortos nos confrontos mais sangrentos da região desde o início dos anos 1990.

Policiais ficaram em guarda do lado de fora do escritório do governo durante as manifestações. — Foto: Reuters.

Policiais ficaram em guarda do lado de fora do escritório do governo durante as manifestações. — Foto: Reuters.

Vigiados por um vários policiais em uma praça central em Erevan, a capital, os manifestantes gritavam palavras de ordem como “Armênia sem Nikol” e “Nikol é um traidor”.

“Não vamos parar. Vamos nos livrar de Pashinyan”, completou. Novas manifestações estão marcadas para segunda-feira, segundo Saghatelyan.

Manifestantes seguram boneco sendo enforcado durante protestos pela renúncia do primeiro-ministro. — Foto: Karen MINASYAN / AFP

Manifestantes seguram boneco sendo enforcado durante protestos pela renúncia do primeiro-ministro. — Foto: Karen MINASYAN / AFP

A oposição critica Pashinyan pela derrota da Armênia no conflito de Nagorno Karabakh contra o Azerbaijão e vem organizando protestos para sua renúncia após classificá-lo como “traidor”.

Enfrentando a pressão para renunciar depois que os armênios perderam partes do território, Pashinyan anunciou um mapa que ele disse ter sido projetado para apoiar a estabilidade e a segurança nacional.

Pashinyan rejeitou pedidos de renúncia, mas disse que era totalmente responsável pelo resultado do conflito e continua responsável por garantir a segurança da Armênia.

O primeiro-ministro chegou ao poder em 2018.