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Farmacêutica diz que tem doses prontas para distribuir assim que a utilização for liberada pelo FDA norte-americano
No teste com quase 44 mil voluntários, o nível de proteção contra casos graves e moderados de covid-19 foi de 66% na América Latina e de 57% na África do Sul, onde uma variante particularmente preocupante do coronavírus está circulando.
A expectativa é que a vacina, que além de não necessitar da segunda dose também não precisa ser armazenada na mesma temperatura baixa que outros imunizantes já disponíveis, agilize as campanhas de vacinação nos EUA e em outros países do mundo.
Segundo o comunicado, assinado pelo líder da divisão científica da empresa, Paul Stoffel, a vacina poderá começar a ser enviada assim que o uso seja autorizado, o que deve ocorrer nas próximas semanas. “Estaremos prontos para começar a enviá-las”, escreveu ele.
Os EUA já têm um acordo para comprar 100 milhões de doses da vacina da J&J, e tem previsão para receber metade este ano e metade em 2022. O país também tem a opção de comprar outros 200 milhões de doses.
A empresa informou que já tem doses prontas para iniciar a distribuição assim que saia a autorização e que pretende produzir globalmente até 1 bilhão de doses este ano, com proução nos EUA, Europa, África do Sul e Índia.
A vacina da Johnson & Johnson usa um vírus de resfriado comum chamado adenovírus 26, para introduzir proteínas do coronavírus nas células do corpo e despertar a resposta do sistema imunológico. Os imunizantes já aprovados da Pfizer/BioNTech e Moderna usam a tecnologia do RNA mensageiro, que exige que eles sejam armazenados em freezers.
Politibola com informações da Reuters