“Essas pessoas estão entre as mais expostas ao risco de contaminação”, explicou o secretário de Estado da Saúde, Andrei Baciu. “Para a maioria delas, é muito difícil respeitar os gestos de proteção”, completou.

Após pedidos de várias entidades sociais, o governo romeno decidiu que os sem-teto deveriam ser prioritários na vacinação e os incluiu na mesma categoria das pessoas com mais de 65 anos, doentes crônicos e professores.

Equipes móveis de vacinação visitaram nos últimos dias abrigos noturnos montados por autoridades locais em várias cidades, incluindo Bucareste, Buzau, no leste, e Suceava, no nordeste do país. Dos 1.341 sem-teto identificados até agora em todo o país, 282 receberam a primeira dose e 246 as duas doses das vacina.

Essa operação deve continuar nos próximos dias, já que o governo “quer atingir todos os sem-teto que desejam ser imunizados”, informou um integrante da campanha de vacinação.

Desconfiança

“Sem acesso a fontes confiáveis ​​de informação, muitas pessoas que vivem nas ruas ficam desconfiadas”, explica Marian Ursan, presidente da associação Carusel, que distribui alimentos, roupas, cobertores e medicamentos para cerca de 300 desabrigados em Bucareste.

Politibola com informações da RFI