Zélia de Carvalho Morley, de 106 anos, e Paulo Cesar Cunha Fabiano, de 70, são vacinados contra a Covid-19 no Rio em 20 de janeiro. Zélia tinha 3 anos na época da pandemia da gripe espanhola, em 1918 — Foto: Bruna Prado/AP
Mais de 94 milhões de doses foram aplicadas em todo o mundo e pouco mais de 2 milhões no Brasil. País está à frente da Turquia e atrás da Alemanha.
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O Brasil tem pouco mais de 2 milhões de vacinas aplicadas até o momento (na quinta, o país ocupava a 12ª posição do ranking, com 1,13 milhão de vacinados). Os Estados Unidos seguem na liderança, com 31,12 milhões de doses administradas.
Completam o top dez: China (22,77 milhões), Reino Unido (9,47 milhões), Israel (4,74 milhões), Índia (3,74 milhões), Emirados Árabes Unidos (3,33 milhões), Alemanha (2,32 milhões), Brasil (2,07 milhões), Turquia (1,99 milhão) e Itália (1,96 milhão).
Entre a 11ª e 15ª posições estão: França (1,53 milhão), Espanha (1,47 milhão), Polônia (1,16 milhão), Rússia (1 milhão) e Canadá (937 mil).
Ranking proporcional
Já Israel lidera os rankings proporcionais à população. Mais de um terço da população já recebeu ao menos uma dose da vacina contra a Covid-19 e um quinto já foi completamente imunizada.
Os países com mais pessoas que receberam ao menos uma dose são: Israel (34,74%), Emirados Árabes Unidos (31,18%), Reino Unido (13,22%) e Bahrein (10,02%).
O Brasil aparece em 34º neste levantamento (0,96% da população vacinada com ao menos uma dose), atrás da Croácia (1,41%) e à frente da Costa Rica (0,90%).
Os países que têm mais habitantes completamente imunizados são: Israel (19,98%), Emirados Árabes Unidos (2,53%), EUA (1,71%), Islândia (1,41%) e Dinamarca (1,25%).
Apesar de liderar os rankings proporcionais e a vacinação já começar a mostrar efeitos (veja no vídeo abaixo), Israel decidiu prorrogar o confinamento pela terceira vez.
O governo israelense decidiu manter as restrições por mais tempo para evitar um novo pico de casos e mortes antes de a maioria da população ser imunizada.
Israel já sente os efeitos positivos da vacinação contra a Covid-19
O consórcio coleta informações diariamente com Secretarias de Saúde estaduais e do Distrito Federal, enquanto o “Our World in Data” usa dados de uma plataforma colaborativa.
Ele é um projeto colaborativo de pesquisadores da Universidade de Oxford e da ONG Global Change Data Lab que acompanha dados públicos sobre a pandemia e outros assuntos de repercussão mundial.