Foto: Evaristo Sá/AFP

O presidente Jair Bolsonaro declarou, na noite desta quinta-feira (4), em transmissão de live pelas redes sociais que convocou para a manhã desta sexta-feira (5) uma reunião envolvendo ministros do governo e o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, para explicarem a alta no preço dos combustíveis. No início da semana, caminhoneiros ameaçaram estado de greve. A principal reivindicação da classe é relativa à política de preços adotada pela Petrobras sobre o litro do óleo diesel. Na última semana, por exemplo, a petroleira reajustou em quase 5% o preço médio do combustível.

 

“Amanhã vou ter uma reunião envolvendo o ministro da Infraestrutura (Tarcísio Freitas), da Economia (Paulo Guedes), de Minas e Energia (Bento Albuquerque) e o presidente da Petrobras para falar sobre combustível”, apontou.

O presidente acrescentou que não interfere na política de preços da Petrobras. “Dizem: ‘Ah, a Petrobras não pode sofrer interferência’. Ninguém está interferindo na Petrobras. Mas vocês têm que saber qual é a composição do preço final, por exemplo, no diesel”, emendou.

 

Ainda durante a live, Bolsonaro mencionou que a privatização da Petrobras estará entre os assuntos tratados na reunião. Ele pediu ainda a opinião dos apoiadores sobre o assunto.

 

“Amanhã quero botar em pratos limpos isso aí. Convoquei todos os ministros e o presidente da Petrobras e mais alguns que vão aparecer lá. Eu quero tratar de forma pública essa questão. A Petrobras é uma empresa aí importante, sim. Tem que ser privatizada ou não? Qual é a sua opinião. É isso que queremos conversar amanhã”, observou.

 

O chefe do Executivo reforçou que, no encontro de amanhã, o governo deverá conseguir uma solução sobre o assunto, como, por exemplo, um projeto de lei para enviar ao Congresso que verse sobre a diminuição do impacto do ICMS sobre os preços. “Amanhã tem que sair uma proposta, talvez um projeto de lei, e o Parlamento que decida”.

 

Por fim, ele destacou que caso tivesse poder, daria uma canetada e acabaria com o PIS/COFINS.

 

Mais cedo, o presidente criticou a cobrança de ICMS pelos estados. Ele afirmou que o ICMS é variável nas unidades da Federação, e que é necessário viver na base da “previsibilidade'”.

 

Politibola com informações do Correio Braziliense