Last updated on abril 11th, 2021 at 06:12 pm

Por ser próxima da capital paraibana a cidade de Bayeux tem sua história registrada ao longo dos tempos, não apenas pelos mais idosos mas também, nos livros de história da paraíba, nos meios de comunicação e na memória dos idosos. Devido sua localização e aproximação com o Rio Paraíba o que mais notamos são as comunidades ribeirinhas, onde famílias inteiras residem e criam seus filhos sem as mínimas condições de infraestrutura, saúde, higiene, saneamento básico, entre outros fatores que norteiam a qualidade de vida do ser humano.

É notório que o descaso e abandono a estas famílias parece que não fazem parte dos planos da atual gestão. Em visita a estas comunidades vimos que o sonho de uma vida melhor fica mais distante, pois para muitos não existe e nunca existiu luz no fim túnel.

Vendo por outro lado a cidade de Bayeux poderia se tornar sim um grande polo de empreendedorismo, como era visto no passado, mas atualmente, nem a pesca é vista como uma subsistência se assim fosse, pelo menos as Secretarias de Infraestrutura, Agricultura, Saúde e de Ação Social, estariam buscando soluções para que o trabalhador pesqueiro, tivesse segurança e comodidade quando fossem utilizar seus instrumentos de trabalho. Não existem piers, os esgotos escoam direto no mangue junto com fezes e outros dejetos, crianças e idosos são os mais castigados nessa ordem, tendo em vista que creches e abrigo de idosos não dão conta das demandas, ou seja, de um lado temos aqueles que contribuíram com o futuro e progresso da cidade, enquanto que do outro, temos as crianças que por não terem o que fazer, vivem no abandono.

Só apelando para os Santos protetores São Sebastião, São Pedro, São Bento e por fim a Nossa Senhora da Conceição, mas veja bem o Santo é de barro.

“É importante dizer que o que queremos é apenas sermos vistos! comentam os pescadores. Gostaríamos da visita da Prefeita que ela traga mais condições e dignidade para nós que estamos esquecidos”.

Ainda sobre a qualidade de vida em Bayeux, chegamos ao Mercado Público da Imaculada, onde de mercado só tem o nome, se precaver é necessário, chamamos a atenção dos órgãos competentes para os riscos, creio que alguns comerciantes não estão adequados quanto os cuidados com os alimentos vendidos, ao mesmo tempo, esgoto, moscas, lixo e revolta é o que mais foi visto entre os feirantes. “Pagamos os tributos e não temos segurança, estão levando as mercadorias a todo instante, aqui não há gestão, as vezes fico até me pergunto, dizem os mais curiosos. Será que a Prefeita faz sua feira aqui?. creio que não” dizem os feirantes.

Nessa gestão tem espaço apenas para os conchavos o povo é esquecido. A Câmara Municipal necessita urgentemente de oftalmologistas ou apelar para mãe Dináh, mas o problema é que ela já não se encontra mais entre nós, os vereadores eleitos pelo povo com suas promessas em período de campanha, estão com amnesia ou apresentam demências e assim o povo como sempre sofre, sofre porque não tem: educação, saúde, segurança e outros pilares que são essências a vida de todos.

Por tanto ficamos à disposição da gestão para esclarecer os fatos.

 

Editor: Adriano Lourenço