Last updated on janeiro 15th, 2021 at 08:53 pm

IGNACIO ORTEGA / EFE – EPA – ARQUIVO

Agência russa firmou acordo com uma farmacêutica brasileira e promete 10 milhões de doses já no primeiro trimestre

A vacina russa chegará com 10 milhões de doses ainda no primeiro trimestre

O presidente do Fundo Russo de Investimentos Diretos (FIDR), Kirill Dmitriev, anunciou nesta quarta-feira (13) que a Rússia fornecerá ao Brasil ao longo deste ano 150 milhões de doses da Sputnik V, a vacina contra a covid-19 desenvolvida pelo país.

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O acordo foi firmado com o presidente da farmacêutica brasileira União Química, Fernando de Castro Marques, segundo informou o próprio fundo em redes sociais.

As primeiras 10 milhões de doses da vacina russa serão fornecidas ainda no primeiro trimestre, começando em janeiro.

O FIDR também informou que o Brasil já iniciou a produção da Sputnik V em seu território, para o qual o fundo soberano russo transferiu a tecnologia necessária, incluindo documentação e biomateriais.

Além disso, a União Química solicitará “esta semana” autorização para o “uso urgente” da vacina russa entre sua população, algo que Argentina e Bolívia já fizeram.

“O FIDR e a União Química começaram a vacinar a população brasileira com a Sputnik V. Os primeiros 20 brasileiros que trabalham na embaixada (do Brasil) na Rússia já estão sendo vacinados”, afirma.

“Vários países da América Latina já estão vacinando cidadãos com a Sputnik V e esperamos que o Brasil se junte a eles nas próximas semanas”, completou Dmitriev.

A delegação da farmacêutica brasileira vai aproveitar a viagem à Rússia para visitar os centros de produção da Sputnik V.

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse hoje que a vacinação contra a Covid-19 começará neste mês e informou que as primeiras duas milhões de doses da vacina da Oxford chegarão nesta semana.

A pandemia do novo coronavírus no Brasil deixou cerca de 205 mil mortos e 8,2 milhões de casos, tornando o país o terceiro do mundo em infecções, à frente da Rússia.

Politibola com informações do EFE
Por Ailton Cavalcanti