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Ministro da Saúde disse que o País é “referência” e que distribuição das 6 milhões de doses respeitará “proporcionalidade” dos Estados
O ministro da Saúde afirmou, nesta segunda-feira (18), que a vacinação no Brasil será “a maior do mundo”. “O Brasil é referência de vacinação no mundo e continuará sendo. Só com 6 milhões de doses e a velocidade em que vamos aplicar, será a maior do mundo”, disse Pazuello.
A declaração foi dada em reunião simbólica com governadores em Guarulhos, região metropolitana de São Paulo. O encontro marcou o início do envio das doses para os Estados.
Pazuello reforçou que a divisão das 6 milhões de doses vai respeitar as “proporcionalidades” de cada Estado. Além disso, ressaltou que é papel dos governos e prefeituras não apenas fazer com que todas as pessoas tomem a vacina, mas também fazer um acompanhamento.
“Há ressalvas, ainda há documentações e comprovações a serem cumpridos até 31 de março. Isso faz com que todas as pessoas que tomarem vacina sejam acompanhadas. É missão das prefeituras. Não é aplicar a vacina e pronto. É aplicar e monitorar”, afirmou o ministro.
Para Pazuello, o início da vacinação demonstra o trabalho conjunto do governo federal e do ministério da Saúde e afirmou que, o que for combinado, será cumprido. “Neste momento, tudo isso demonstra trabalho conjunto. Demonstra que a nossa lealdade federativa está mantida, mas do que depender do governo e do ministério, nós vamor cumprir rigorosamente o que for combinado, em nome da nossa ética e palavra”, disse.
Apesar do planejamento do governo federal para o início da vacinação em todo o Brasil a partir de quarta-feira (20), a primeira dose de vacina contra covid-19 foi aplicada em São Paulo no domingo (17), após a aprovação pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) do uso emergencial da CoronaVac.
A primeira pessoa vacinada no país foi a enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, moradora de Itaquera, com perfil de alto risco para complicações da covid-19.
Ainda em São Paulo, começa hoje (18) a vacinação de profissionais que atuam na linha de frente do combate à covid-19 nos seis hospitais-escola com maior volume de pacientes com a doença em todo o estado.
Cada profissional de saúde receberá duas doses da vacina do Butantan, com intervalo de 21 dias entre cada aplicação, conforme prevê o Plano Estadual de Imunização (PEI).
Politibola com informações da Agância Brasil
Por Ailton Cavalcanti