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Sobre o uso precoce de medicamentos, secretário afirmou que negativa não é uma afronta ou agressão às pessoas, mas uma forma de alertar a população

O secretário executivo de Gestão da Rede de Unidades de Saúde, Daniel Beltrammi, reforçou que não há “solução mágica” para tratar o coronavírus e ressaltou a ineficiência do tratamento precoce contra o vírus, durante entrevista ao programa F5, da 89 Rádio Pop, nessa quarta-feira (27).

Para Beltrammi, a população está tratando o vírus de forma negligente. “Estamos negligenciando isso quando pensamos da seguinte forma: não comigo não, não vai me alcançar, isso não chega em mim, essa doença não pega. Tenho uma solução mágica para isso, eu uso cloroquina, azitromicina, uso chá mágico e vou ficar imune”, criticou.

Sobre a ineficiência do uso de cloroquina e azitromicia para tratar o coronavírus comprovado pela ciência, Beltrammi afirmou que não é uma afronta ou agressão às pessoas, mas uma forma de alertar a população para o tratamento correto.

“Hoje saiu uma reportagem na Folha de São Paulo, com uma colega que chefia uma UTI em São Paulo chamando atenção, dizendo que não aguenta mais as famílias virem perguntar o porquê do pai ou mãe terem sido internado se eles tomaram cloroquina e azitromicina. Essas medicações não previnem a Covid-19. A ciência quando responde não, ela não está querendo agredir ou afrontar as pessoas, ela está tendo dizer para ter cuidado”, afirmou.

Beltrammi ainda lembrou ao paraibanos que vencer o vírus não depende apenas dos governos ou dos profissionais da saúde e enfatizou a necessidade de se manter o uso de máscara, álcool em gel e distanciamento social para conter a propagação do vírus.

“Precisamos entender que vencer a Covid-19 não depende exclusivamente do governo, ou dos profissionais da saúde, ninguém vai cuidar de de você que você mesmo. Precisamos nos proteger”, explicou.

 

Politibola com informações do Paraibaja