Depois de banir os combustíveis fósseis, a Costa Rica deve se tornar um país livre de isopor graças a uma lei assinada em agosto de 2019. O decreto proíbe a importação, marketing e distribuição de embalagens de isopor em todo o território a partir de julho de 2021.
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O governo está auxiliando empresas a se adaptarem à novidade e buscarem embalagens menos nocivas ao meio ambiente. Caso a legislação seja desrespeitada, as multas podem chegar a mais de US$ 7 mil (R$ 31 mil).
De acordo com uma matéria publicada no Ciclo Vivo, o plástico, matéria-prima do isopor, é o maior poluente da Costa Rica. Estima-se que o país gere 400 toneladas diárias de resíduos plásticos, muitos dos quais vão parar nos oceanos.
Em novembro de 2019, a Costa Rica aprovou outra lei que busca reduzir o uso de descartáveis em seu território. A legislação passou a proibir o uso de canudinhos e dita que produtores de sacolas plásticas devam usar uma porcentagem de material reciclado em sua composição. Apesar disso, a lei vem sendo considerada como muito branda por ambientalistas.
Embora ocupe apenas 0,03% da superfície da Terra, a Costa Rica conserva 6% de toda a biodiversidade do planeta, o que torna ainda mais importantes os esforços de preservação realizados pelo país.
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Por Ailton Cavalcanti