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Governos de todas as regiões preveem mais infecções e mortes após as festas de fim de ano e iniciam restrições na 2ª

Várias partes da Espanha, entre elas a capital, Madri, vão reforçar as atuais restrições de mobilidade urbana a partir de segunda-feira, em uma tentativa de conter um aumento dos contágios pelo novo coronavírus após as festas de fim de ano e evitar uma terceira onda da pandemia.

Desde o início da crise sanitária, a Espanha acumulou 1.928.265 contágios e 50.837 mortes, de acordo com os últimos números divulgados pelo Ministério da Saúde, na quinta-feira.

Porém, os dados divulgados pelas autoridades regionais nas últimas 48 horas indicam um aumento acentuado de infecções e óbitos para a próxima semana.

Circulação reduzida

Em Madri, mais de 500 mil pessoas que vivem em 18 das chamadas zonas básicas de saúde (subdivisões territoriais baseadas em proximidades de centros de saúde) e cinco municípios da comunidade autônoma serão proibidos de entrar e sair dessas áreas a partir de segunda-feira, exceto em casos laborais justificados ou de emergência.

A decisão foi anunciada hoje em uma entrevista coletiva pelo conselheiro da Saúde de Madri, Enrique Ruiz Escudero, que pediu respeito ao cumprimento das medidas.

O conselheiro previu um aumento na incidência do vírus, atualmente em 369 casos por 100.000 habitantes (mais de 250 é considerada de alto risco), como resultado das festas de fim de ano, mas considerou prematuro falar em uma nova onda da covid-19.

As autoridades sanitárias de Madri também confirmaram hoje nove casos da variante britânica do coronavírus na região.

Na Andaluzia, no sul da Espanha, onde foram comunicados 1.237 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, o governo regional ordenou o fechamento de vias em oito municípios próximos de Gibraltar, depois que o governo do território britânico anunciou um ‘lockdown’ de 14 dias para toda a população.

A decisão se deve ao “preocupante” aumento dos contágios por coronavírus nos últimos dias, 172 desde ontem, como explicado hoje em comunicado pelo ministro-chefe de Gibraltar, Fabian Picardo.

Politibola com informações da EFE