This handout photo taken on August 11, 2020 and released by the Second Intermediate People’s Court of Tianjin, shows Lai Xiaomin (C), former chairman of China Huarong Asset Management Co., standing during his trial at the Second Intermediate People’s Court in Tianjin. - Lai, the former chairman of one of China's largest state-controlled asset management firms, was sentenced to death on January 5, 2021 for soliciting 260 million USD in bribes as well as bigamy. (Photo by Handout / Second Intermediate People's Court of Tianjin / AFP) / RESTRICTED TO EDITORIAL USE - MANDATORY CREDIT "AFP PHOTO / Second Intermediate People’s Court of Tianjin" - NO MARKETING - NO ADVERTISING CAMPAIGNS - DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTS
Foto: HANDOUT / SECOND INTERMEDIATE PEOPLE’S COURT OF TIANJIN / AFP

O ex-presidente de um dos principais conglomerados financeiros da China foi condenado nesta terça-feira à pena de morte por “corrupção e bigamia”, anunciou a justiça.

Lai Xiaomin, ex-presidente do China Huarong, foi considerado culpado de ter recebido 260 milhões de dólares em subornos.
Os valores são “muito elevados e as circunstâncias particularmente graves, com uma clara intenção de delinquir”, afirma no veredicto o tribunal de Tianjin (norte).
Lai Xiaomin também foi condenado por bigamia por ter “vivido durante muito tempo com outras mulheres” fora de seu matrimônio, com as quais teve filhos ilegítimos.
Em janeiro de 2020, Lai fez uma confissão transmitida pelo canal público CCTV, que exibiu imagens de um apartamento de Pequim supostamente de sua propriedade, com cofres e armários repletos de dinheiro.
Lai Xiaomin afirmou que não gastou nenhum centavo. “Não me atrevi a gastar o dinheiro”, disse.
As imagens também mostraram carros de luxo e barras de ouro que Lai teria aceitado como suborno.
A China iniciou uma grande campanha anticorrupção em 2012, depois que o presidente Xi Jinping se tornou o líder do Partido Comunista (PCC).
Desde então, mais de 1,5 milhão de dirigentes do PCC foram punidos.
Os grupos de defesa dos direitos humanos denunciam a prática na China das “confissões televisionadas” que, de acordo com as associações, são obtidas por meio de tortura ou chantagem.
Pilitibola com informações da AFP
Por Ailton Cavalcanti