Foto: Michael Dantas/AFP
Atualizações acima das mil mortes e 60 mil casos confirmados por dia. O Brasil volta a viver altos patamares da infecção por Covid-19 no início deste 2021, com números semelhantes aos registrados no pico da pandemia, a partir de junho de 2020. Nesta terça-feira (12), o Ministério da Saúde contabilizou mais 1.110 óbitos e 64.025 diagnósticos positivos, chegando a 204.690 perdas e 8.195.637 de infectados.
O ritmo de novo crescimento das infecções reflete à taxa de transmissão (Rt), que também voltou a disparar. De acordo com nova avaliação do Imperial College de Londres, o índice está em 1,21, ou seja, cada grupo de 100 infectados transmite a doença para outras 121 pessoas saudáveis.
A taxa de transmissão é um dos indicadores que ajudam no controle da epidemia, mas, para se manter baixa, precisa estar alinhada com outros elementos, como números de novos casos e óbitos, taxa de ocupação de leitos, e dados de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag).
No país, 717.240 pessoas que contraíram a doença continuam sendo acompanhadas, ou seja, 8,8% do total de positivos para a doença. O número de recuperados da Covid-19 é de 7.273.707, o que representa 88,8% dos infectados.
Estados
Das 27 unidades federativas, 24 registram números acima de mil mortos pelo novo coronavírus. São Paulo (48.662) e Rio de Janeiro (26.976) são os dois estados com mais perdas. Minas Gerais e Ceará também já ultrapassaram 10 mil mortes: 12.750 e 10.162, respectivamente.
Ainda acumulando mais de mil mortes pela Covid-19 estão: Pernambuco (9.889), Rio Grande do Sul (9.619), Bahia (9.480), Paraná (8.885), Pará (7.339), Goiás (6.988), Amazonas (5.810), Santa Catarina (5.707), Espírito Santo (5.382), Mato Grosso (4.635), Maranhão (4.575), Distrito Federal (4.375), Paraíba (3.836), Rio Grande do Norte (3.115), Piauí (2.915), Sergipe (2.595), Alagoas (2.577), Mato Grosso do Sul (2.587), Rondônia (1.950) e Tocantins (1.278).
Apenas três estados registram menos de mil fatalidades cada: Amapá (981), Acre (827) e Roraima (795).
Politibola com informações do Correio Braziliense
Por Ailton Cavalcanti