Desemprego avança e atinge 14,1 milhões de brasileiros, diz IBGE
Dados constam da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal), divulgada nesta terça-feira (29)
O desemprego avançou 7,1% entre agosto e outubro e atingiu 14,1 milhões de pessoas no Brasil. Ou seja, de julho até outubro, mais 931 mil brasileiros ficaram sem emprego.
Veja também: Jovens são as maiores vítimas da alta do desemprego no Brasil
Os dados constam da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal), divulgada nesta terça-feira (29) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Leia mais: Contrato de aluguel vencido em dezembro fica 23,14% mais caro, diz FGV
A taxa de desocupação ficou em 14,3% neste trimestre, um crescimento de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre encerrado em julho (13,8%) e 2,7 pontos percentuais na comparação com o mesmo período do ano passado (11,6%).
Por outro lado, o nível de ocupação (48,0%) subiu 0,9 ponto percentual frente ao trimestre anterior e caiu 6,9 pontos percentuais contra o mesmo trimestre de 2019.
Em relação ao trimestre encerrado em julho, a ocupação teve alta em quatro dos dez grupos analisados pela pesquisa, sendo eles Agricultura, pecuária, produção flortestal, pesca e aquicultura (3,8%)Indústria (3,0%), Construção (10,7%) e Comércio e reparação de veículos automotores (4,4%).
No entanto, na comparação com o mesmo trimestre de 2019, a ocupação teve recuo em oito dos dez grupamentos: Indústria (-10,6%), Construção (-13,7%), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (-11,2%), Transporte, armazenagem e correio (-13,4%), Alojamento e alimentação (-28,5%), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (-4,0%), Outros serviços (-20,4%) e Serviços domésticos (-25,4%). Nos dois outros grupamentos, não houve variações estatisticamente significativas.
Informalidade e trabalhadores sem carteira assinada
Segundo o IBGE, 32,7 milhões de brasileiros trabalham de forma informal no país. A taxa de informalidade, portanto, avançou neste trimestre e chegou a 38,8% da população ocupada. No trimestre anterior, a taxa foi de 37,4% e, no mesmo trimestre de 2019, de 41,2%.
O número de empregados sem carteira assinada no setor privado aumentou 9,0% (mais 779 mil pessoas) e é a realidade de quase 9,5 milhões de brasileiros. No entanto, na comparação com o mesmo trimestre de 2019, houve queda de 20,1% neste contingente.
Já o número de trabalhadores por conta própria (22,5 milhões) — autônomos — subiu 4,9% (mais 1,1 milhão) contra o trimestre anterior e caiu 8,1% (menos 2,0 milhões de pessoas) frente ao mesmo período de 2019.
Politibola com informações da Reuters
Por Ailton CavalcantiDados constam da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal), divulgada nesta terça-feira (29)
O desemprego avançou 7,1% entre agosto e outubro e atingiu 14,1 milhões de pessoas no Brasil. Ou seja, de julho até outubro, mais 931 mil brasileiros ficaram sem emprego.
Veja também: Jovens são as maiores vítimas da alta do desemprego no Brasil
Os dados constam da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal), divulgada nesta terça-feira (29) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
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A taxa de desocupação ficou em 14,3% neste trimestre, um crescimento de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre encerrado em julho (13,8%) e 2,7 pontos percentuais na comparação com o mesmo período do ano passado (11,6%).
Por outro lado, o nível de ocupação (48,0%) subiu 0,9 ponto percentual frente ao trimestre anterior e caiu 6,9 pontos percentuais contra o mesmo trimestre de 2019.
Em relação ao trimestre encerrado em julho, a ocupação teve alta em quatro dos dez grupos analisados pela pesquisa, sendo eles Agricultura, pecuária, produção flortestal, pesca e aquicultura (3,8%)Indústria (3,0%), Construção (10,7%) e Comércio e reparação de veículos automotores (4,4%).
No entanto, na comparação com o mesmo trimestre de 2019, a ocupação teve recuo em oito dos dez grupamentos: Indústria (-10,6%), Construção (-13,7%), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (-11,2%), Transporte, armazenagem e correio (-13,4%), Alojamento e alimentação (-28,5%), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (-4,0%), Outros serviços (-20,4%) e Serviços domésticos (-25,4%). Nos dois outros grupamentos, não houve variações estatisticamente significativas.
Informalidade e trabalhadores sem carteira assinada
Segundo o IBGE, 32,7 milhões de brasileiros trabalham de forma informal no país. A taxa de informalidade, portanto, avançou neste trimestre e chegou a 38,8% da população ocupada. No trimestre anterior, a taxa foi de 37,4% e, no mesmo trimestre de 2019, de 41,2%.
O número de empregados sem carteira assinada no setor privado aumentou 9,0% (mais 779 mil pessoas) e é a realidade de quase 9,5 milhões de brasileiros. No entanto, na comparação com o mesmo trimestre de 2019, houve queda de 20,1% neste contingente.
Já o número de trabalhadores por conta própria (22,5 milhões) — autônomos — subiu 4,9% (mais 1,1 milhão) contra o trimestre anterior e caiu 8,1% (menos 2,0 milhões de pessoas) frente ao mesmo período de 2019.
Politibola com informações da Reuters
Por Ailton Cavalcanti