Handout picture released by the Venezuelan Presidency showing Venezuela's President Nicolas Maduro wearing a face mask as a preventive measure against the novel coronavirus, COVID-19, during a meeting with members of the Bolivarian National Armed Forces (FANB), at Miraflores Presidential Palace in Caracas on May 4, 2020. - Venezuela's Attorney General Tarek William Saab on Monday accused opposition leader Juan Guaido of contracting "mercenaries" to lead an "invasion" that the Nicolas Maduro regime claims to have thwarted. The government had said Sunday that it foiled an attack from the sea aimed at toppling the socialist president, killing eight assailants and capturing two others. (Photo by Jhonn ZERPA / Venezuelan Presidency / AFP) / RESTRICTED TO EDITORIAL USE - MANDATORY CREDIT "AFP PHOTO / VENEZUELA'S PRESIDENCY / JHONN ZERPA" - NO MARKETING - NO ADVERTISING CAMPAIGNS - DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTS
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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou nesta terça-feira (10) que o país caribenho estará “em posição” para iniciar uma vacinação maciça contra a covid-19 a partir de abril de 2021, sendo “otimista”.
“Calculei de maneira otimista que em abril, acho que em abril, poderíamos estar em posição de começar, com sorte, Insha’Allah, a vacinação na Venezuela de todo o nosso povo de forma gratuita, segura e direta”, disse o presidente em um discurso na televisão.
O governo socialista garante ter achatado a curva de contágios na Venezuela. O país de 30 milhões de habitantes acumula 95.149 casos confirmados e 830 mortes pelo novo coronavírus, segundo dados oficiais.
Organizações como a Human Rights Watch, porém, questionam os balanços oficiais, pois acreditam que escondem uma situação muito pior.
Em outubro, Maduro havia afirmado que a vacinação começaria entre dezembro e janeiro, período em que aguardava a chegada de vacinas da Rússia e da China, dois de seus principais aliados internacionais.
Segundo o presidente, pessoas “com alguma doença” e idosos, assim como professores, médicos e enfermeiras, serão os primeiros a receber a vacina.
No começo de outubro, o país recebeu um carregamento da vacina russa Sputnik V para participar da fase de testes clínicos, na qual estão incluídos cerca de 2 mil voluntários, entre eles Nicolás Maduro Guerra, filho do presidente.
“O teste da vacina Sputnik V na Venezuela está indo muito bem”, comemorou Maduro no palácio presidencial de Miraflores, prometendo apresentar os “resultados finais” quando o estudo terminar, sem especificar uma data.
A Rússia se tornou em agosto o primeiro país a registrar uma vacina contra a covid-19, batizada de Sputnik V em homenagem ao primeiro satélite lançado ao espaço, em 1957. No entanto, o anúncio foi recebido com ceticismo pela comunidade internacional.
Por enquanto, nenhuma vacina recebeu autorização para distribuição comercial em larga escala, mas as autoridades chinesas deram sinal verde para o uso emergencial de algumas de suas vacinas em desenvolvimento e, na Rússia, parte da elite política disse ter sido vacinada com a Sputnik V, que o governo espera liberar para a população do país nos próximos meses.
A pandemia atingiu a Venezuela em meio a uma grave crise econômica, com três anos de hiperinflação e sete de recessão.
Politibola com Informações da Agencia France-Presse