Manifestantes protestam em Veneza, na Itália, contra medidas de restrição do governo italiano para combater a segunda onda de Covid-19 — Foto: Manuel Silvestri/Reuters
Região da Lombardia já havia sido uma das mais afetadas no início da pandemia no país. Decreto dividiu o país em 3 zonas (vermelha, laranja e verde) para a adoção de bloqueios mais rígidos em algumas regiões.
Conte já havia assinado na noite desta terça-feira (3) um decreto para instaurar um novo toque de recolher em todo o país, em meio à segunda onda de Covid-19 na Europa. A restrição será das 22h às 5h, começa na quinta-feira (5) e vai até 3 de dezembro.
A Itália é o 6º país com mais mortes (39,4 mil) e o 12º com mais casos (760 mil) no mundo atualmente, segundo levantamento da Universidade Johns Hopkins.
O país registrou um recorde de 31.756 novos infectados no sábado (31), mas o número de mortes continua bem abaixo das registradas na primeira onda, entre março e abril.
Foram 353 óbitos ontem, contra um pico de 919 registrados em 27 de março. O recorde de casos na época foi no dia 21 do mesmo mês: 6.557 infectados.
O anúncio ocorre dias após Alemanha, França e Reino Unido anunciarem lockdowns para frear a nova onda de contágio que se espalha pelo continente.
Três zonas
O país foi dividido em três áreas: zonas vermelhas, laranjas e verdes.
Nas zonas vermelhas, as pessoas só poderão sair para trabalhar, levar as crianças para a escola ou por motivos de saúde. É o caso das regiões da Calábria, Lombardia, Piemonte e Vale de Aosta.
As restrições mais rígidas incluem a proibição de entrar e sair da região afetada por ao menos duas semanas e o fechamento de todas as lojas, exceto as de itens essenciais como alimentos.
Nas zonas laranjas, com nível médio de isolamento, entram as regiões da Apúlia e da Sicília. Já as regiões de Abruzos, Basilicata, Campânia, Emilia-Romanha, Friul-Veneza Júlia, Lácio, Ligúria, Molise, Marche, Bolzano, Sardenha, Toscana, Úmbria e Vêneto foram incluídas nas zonas amarelas, com nível mais brando das restrições.
Politibola com informaçoes do G1