Monitoramento da Universidade Johns Hopkins registrou mais de 100 mil novas infecções nos Estados Unidos nas últimas 24 horas. Na Polônia, a maioria das lojas de shoppings, teatros, museus, galerias e cinemas vai fechar a partir de sábado.
Nos Estados Unidos, pela primeira vez, foram registradas mais de 100 mil novas infecções em 24 horas, segundo monitoramento da universidade americana Johns Hopkins, com 102.831 novos casos na quarta-feira (4).
Profissional de saúde e paciente com Covid-19 na UTI se dão as mãos enquanto cama é reposicionada em um hospital de Houston, no Texas, no dia 31 de outubro. — Foto: Go Nakamura/Getty Images/AFP
O recorde anterior era de 30 de outubro, quando haviam sido registradas 99.321 novas infecções em 24 horas.
O país também teve 1.097 mortes registradas na quarta-feira, levando o total a 233.717, o maior número do mundo. O Brasil está em segundo lugar, com 161.196 óbitos até as 8h desta quinta (5), segundo o consórcio de veículos de imprensa do qual o G1 faz parte.
Polônia
Profissional de saúde usando roupa protetora aguarda pessoas para serem testadas em um centro de testagem dentro de uma barraca em frente a um hospital em Varsóvia, na Polônia, no dia 27 de outubro. — Foto: Kacper Pempel/Reuters
Na Polônia, foram registrados 27.143 novos casos nas últimas 24 horas, segundo anúncio feito nesta quinta-feira (5) pelo governo do país.
Também foram registradas 367 mortes no mesmo período. O número quase alcançou o recorde diário estabelecido na quarta-feira (4), quando houve 373 mortes pela doença em solo polonês.
O governo do país promete medidas mais duras para conter a transmissão do vírus se a média diária de novos casos ficar entre 29 e 30 mil por uma semana. A maioria das lojas de shoppings, teatros, museus, galerias e cinemas vai fechar a partir de sábado (7), segundo a agência de notícias Reuters.
República Tcheca
Profissional de saúde testa paciente para Covid-19 em Praga, na República Tcheca, enquanto outro profissional espera do lado de fora da sala de testagem, no dia 30 de outubro. — Foto: David W Cerny/Reuters
Na República Tcheca, foram 15.729 novos casos na quarta-feira (4), segundo o Ministério da Saúde, levando o total de casos no país a 378.716.
A pasta registrou, nesta quinta, 220 novas mortes, incluindo 123 ocorridas na quarta. Também houve uma revisão de dados de dias anteriores, levando o total de mortes pela Covid-19 a 4.133 no país.
O governo endureceu as restrições para combater o vírus em outubro, fechando restaurantes, lojas e locais públicos como piscinas, academias de ginástica, cinemas e teatros. As escolas mudaram para o ensino à distância e há um toque de recolher às 21h.
Ucrânia
Mulher usando máscara como proteção para a Covid-19 anda em praça no centro de Kiev, na Ucrânia, no dia 11 de setembro. — Foto: Gleb Garanich/Reuters
A Ucrânia teve 9.850 novos casos nas últimas 24 horas, anunciou o ministro da Saúde do país, Maksym Stepanov, nesta quinta-feira (5). O número ultrapassa o recorde, alcançado no dia anterior, de 9.524 novas infecções.
O país tem, ao todo, 430.467 casos de Covid-19, e 7.924 mortes pela doença.
Na terça (3), Stepanov declarou que a situação do coronavírus na Ucrânia estava próxima da catástrofe – e que o país precisava se preparar para o pior.
“A situação rapidamente muda de difícil para catastrófica. Precisamos nos preparar para o inevitável – é impossível passar facilmente a segunda onda“, disse Stepanov ao Parlamento.
Ele também alertou que os recursos de saúde do país se esgotariam caso o número de casos diários ultrapassasse 20 mil.
Rússia
Profissionais de saúde usando equipamentos de proteção individual cuidam de paciente com Covid-19 em hospital de campanha em Moscou, na Rússia, no dia 30 de outubro. — Foto: Alexander Avilov/Moscow News Agency/Handout via Reuters
Na Rússia, além do recorde de novos casos – 19.768 na quarta-feira – foi registrado também um recorde de mortes diárias, com 389 óbitos entre a terça e a quarta-feira.
Com os novos números, o país tinha, até quarta, 1.693.454 casos e 29.217 mortes pela Covid-19.
Dos quase 20 mil novos casos vistos em solo russo na quarta-feira, 5.826 deles, o equivalente a 29%, foram registrados na capital, Moscou. O prefeito moscovita, Sergei Sobyanin, alertou que a situação estava piorando na cidade, e estendeu o período de ensino remoto para alunos de escolas secundárias, que começou há 3 semanas, até 22 de novembro.
Politibola com informações do G1