A sonda chinesa deve pousar no satélite natural da Terra no final de novembro, e a devolução das amostras deve ocorrer no começo ou em meados de dezembro.
O lançamento foi às 17h30 da segunda-feira (23), no horário de Brasília (04h30 desta terça (24) no horário de Pequim).
A sonda chinesa deve pousar na Lua no final de novembro. A devolução das amostras à Terra deve ocorrer no começo ou em meados de dezembro.
A missão Chang’e-5, batizada em homenagem a uma deusa da lua na mitologia chinesa, é a próxima etapa do ambicioso programa espacial da China. No início de 2019, o país conseguiu pousar uma nave no lado oculto lunar, uma novidade mundial.
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A sonda que será enviada desta vez foi projetada para coletar cerca de 2 kg de poeira e rochas lunares, escavando o solo a uma profundidade de dois metros e, em seguida, enviando-as de volta à Terra.
Ambições espaciais
Foto mostra foguete Longa Marcha-5 levando, na tarde de segunda-feira (23), a sonda Chang’e-5, na missão lunar de trazer de volta amostras de terra da Lua. O foguete deve pousar no final de novembro e trazer as amostras no fim de dezembro. — Foto: Mark Schiefelbein/AP
É a primeira tentativa de trazer de volta rochas lunares desde 1976, quando a missão não tripulada Luna 24 foi realizada com sucesso pela antiga União Soviética.
Não é a primeira vez que a China lança uma espaçonave para a Lua. As missões Chang’e 3 (em 2013) e Chang’e 4 (iniciadas em 2018) já conseguiram pousar no satélite natural da Terra dois pequenos robôs de controle remoto, os chamados “Coelhos de Jade”.
O gigante asiático está investindo bilhões em seu programa espacial para alcançar Europa, Rússia e Estados Unidos. Em 2003, enviou seu primeiro astronauta ao espaço, e, em 2022, espera montar uma grande estação espacial. A China também quer enviar homens à Lua dentro de dez anos.
Politibola com informações da France Presse