Last updated on outubro 26th, 2020 at 10:18 am
Primeiro Tempo
Com um gol relâmpago, qualquer estratégia adversária cai por terra. O lance foi rápido. Vinícius Leite, que desponta como o principal atleta bicolor no quesito passe para gol, segurou uma bola na lateral. A marcação demorou para chegar e ele deu uma ‘cavadinha’ perfeita no ‘ponto vazio’, como se diz no futebol, para classificar um passe na frente. Até então criticado pela torcida bicolor, o volante Wellington Reis dominou a bola, passou pelo goleiro Andrey e tocou para o gol. Quando a bola entrou o relógio apontava apenas 47 segundos de jogo. Os minutos seguintes, no entanto, foram dolorosos para a torcida bicolor. A equipe recuou em demasia, tinha dificuldades para contra-atacar e sofreu. O Treze-PB explorou lances de bola parada, oriundos de ataques velozes, arquitetados pelo meia Douglas Packer.
Outra estratégia foi testar o reflexo e a boa fase do goleiro Paulo Ricardo, recém alçado à condição de titular do Papão. A princípio, o goleiro pareceu inseguro e o Treze teve chances para igualar o marcador. No entanto, Paulo se acalmou e passou tranquilidade para a defesa bicolor. A partir dos 10 minutos, o camisa 1 bicolor passou a fazer defesas seguras, sem ser espalhafatoso, como é de seu perfil. Até os 27 minutos, porém, o jogo se constituiu numa blitz do time anfitrião. Sem sucesso, porém, muito em função da segurança de Anderson Uchôa a frente da zaga bicolor.
Depois, o Paysandu passou a contra-atacar. Nicolas teve chance clara para ampliar o marcador, mas finalizou em cima do goleiro Andrey. O problema foi que Anderson Uchôa, ao tentar afastar uma bola aérea, cabeceou um rival e ficou com um hematoma na testa. Ele tentou voltar para o gramado, estava visivelmente desnorteado, contudo. Foi substituído por Alan Calbergue. Uchôa saiu dos vestiários direto para ambulância, rumo a um hospital em Campina Grande. A assessoria bicolor informou que o atleta está bem, sendo observado pelos profissionais de saúde do clube.
Segundo Tempo
A etapa final não teve a pressão do Treze-PB, como se projetava. O Paysandu, do treinador interino Leandro Niehues, postou-se de forma reativa. Aguardando o adversário. Os donos da casa estavam cansados, sem alternativa técnica. E o pior: os atletas estavam distantes um do outro. Apenas um lance fortuito, de bola parada, poderia ameaçar a meta de Paulo Ricardo. E a situação do time de Márcio Fernandes ficou ainda mais dramática quando Maycon fez duas faltas em cinco minutos e acabou expulso, com justiça, da partida.
Com um mais, era quase que obrigatório o Paysandu adiantar a marcação e buscar o segundo gol. Os lances ofensivos se sucederam. No melhor dele, Nicolas chegou a marcar, contudo, a arbitragem alegou que a bola havia saído na linha de fundo. Aos 20 minutos, entretanto, foi a vez de PH, do Papão, ir para o ‘chuveiro mais cedo’. O árbitro alegou força desproporcional num lance de dividida de bola.
O Treze até se animou, mas seguiu esbarrando nas próprias limitações. Foram três momentos perigosos, sendo que um foi do Papão. O primeiro com Gilmar, que parou na rede pelo lado de fora. Depois, já nos acréscimos, um lance incrível desperdiçado por Elielton. O bicolor recebeu cruzamento perfeito de Diego Matos, bateu na saída do goleiro, que fez a defesa e a bola explodiu no travessão. Na volta, Elielton tentou uma a finalização, de voleio, e o goleiro Andrey salvou.
Na resposta, Frontini foi na cara do gol, após Perema dar espaços. Paulo Ricardo salvou o Papão e garantiu três pontos essenciais na luta pela classificação no grupo A da Série C.
Politibola com informação do PB Esportes
Foto: Leonardo Silva