Em entrevista à Al-Jazeera, presidente da França disse que ‘as pessoas entenderam que sou a favor dessas caricaturas’. ‘Sou a favor de podermos escrever, pensar e desenhar livremente no meu país, pois considero isso importante, representa um direito e as nossas liberdades’, afirmou.
Emmanuel Macron, presidente da França, durante pronunciamento enviado à Assembleia Geral da ONU em setembro de 2020 — Foto: UNTV via AP
“As reações do mundo muçulmano ocorreram devido a muitas mentiras e ao fato de que as pessoas entenderam que sou a favor dessas caricaturas”, disse Macron em entrevista à rede árabe Al-Jazeera.
“Sou a favor de podermos escrever, pensar e desenhar livremente no meu país, pois considero isso importante, representa um direito e as nossas liberdades.”
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O presidente afirmou ainda que a campanha contra os produtos franceses gerada pela polêmica é “indigna” e “inadmissível”. A campanha “tem sido feita por alguns grupos privados porque não entenderam e se basearam em mentiras sobre as caricaturas, às vezes por parte de outros líderes. É inadmissível”, completou.
O comentário de Macron sobre os desenhos foi feito em 21 de outubro, em uma cerimônia no campus da Universidade Sorbonne, em Paris, para homenagear o professor Samuel Paty, decapitado na periferia da capital francesa por um extremista islâmico.
Macron presta homenagem a Samuel Paty, professor decapitado após mostrar caricaturas de Maomé em uma aula sobre liberdade de expressão — Foto: EPA/BBX
Veja, no vídeo abaixo, 5 pontos sobre o professor Samuel Paty:
Politibola com informações do France Presse
Conheça cinco pontos sobre Samuel Paty, professor que foi decapitado na França