Last updated on junho 13th, 2021 at 06:06 pm
A Serra do Mar é considerada uma das florestas mais ricas em biodiversidade do mundo — Foto: Lucas Pontes
O acordo foi assinado por líderes de 77 países de todas as regiões e da União Europeia. Estados Unidos, Austrália, China, Rússia e Índia também se recusaram a participar da ação.
Em setembro, líderes de 77 países de todas as regiões e da União Europeia assinaram um compromisso voluntário para reverter a perda de biodiversidade no mundo até 2030. O governo do Brasil não assinou o documento.
Chamado de “Compromisso dos Líderes pela Natureza”, o documento tem por objetivo tomar medidas para conter o declínio catastrófico causado pelo homem. Entre as propostas, está o compromisso de acabar com os crimes ambientais (Veja mais abaixo).
A proposta contou com a adesão de países como Nova Zelândia, França, Alemanha. Entre os vizinhos do Brasil que assinaram o acordo, estão o Peru, Bolívia e Colômbia, que compartilham áreas da Floresta Amazônica.
Além do governo de Jair Bolsonaro, líderes dos Estados Unidos, Austrália, China, Rússia e Índia também se recusaram a assinar o documento.
Unidos para reverter a perda da biodiversidade
O compromisso lista dez ações urgentes para os próximos dez anos. Entre os pontos estão:
- acabar com os crimes ambientais;
- investimento em uma recuperação econômica “verde” e sustentável pós-pandemia;
- diminuir a poluição do ar, terra, solo, água doce;
- eliminar o descarte de plástico nos oceanos
“Estamos em estado de emergência planetária: as crises interdependentes de perda de biodiversidade e degradação de ecossistemas e mudança climática – impulsionadas em grande parte pela produção e consumo insustentáveis – requerem ação global urgente e imediata. A ciência mostra claramente que a perda de biodiversidade, a degradação da terra e dos oceanos, poluição, esgotamento de recursos e mudanças climáticas estão se acelerando a uma taxa sem precedentes […] A menos que esse cenário seja interrompido e revertido com efeito imediato, ele causará danos significativos à resiliência e estabilidade econômica, social e política global”, diz a carta.
Por G1
Com Politibola