Last updated on dezembro 28th, 2020 at 03:46 pm
Na imagem o ex-deputado federal deputado federal Avenzoar Arruda
Ex-deputado federal relembrou crises pessoais na fase em que foi filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT), com a liderança de Ricardo Coutinho
O professor e ex-deputado federal, membro do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) na Paraíba, Avenzoar Arruda, relembrou crises pessoais na fase em que foi filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT), com a liderança de Ricardo Coutinho, reconhecendo a qualidade política do socialista, porém, disse estranhar o questionamento surpresa sobre o perfil do ex-petista porque, para ele, ao longo da história, o candidato do PSB à Prefeitura de João Pessoa “sempre foi autocrata, que não respeita, nem nunca respeitou decisão democrática e só ele manda”.
Avenzoar Arruda deu a entrevista exclusiva ao Portal WSCOM lembrando que a posição de Ricardo Coutinho em buscar a intervenção do PT Nacional, intervindo no Municipal, faz parte de seu histórico autocrata que “volto a repetir, não respeita decisões democráticas como tomadas pelo partido”.
E acrescentou: “além do PT o processo político prova que já foram vítimas deste posicionamento autocrata de RC, Luiz Couto, candidato a prefeito em 2000, eu mesmo em 2002, candidato ao governo, Nadja Palitot na presidência do PSB, Luciano Agra como vice-prefeito e mais recentemente João Azevedo”.
“Será que vão estranhar a posição de Ricardo somente agora?”, indagou ele reafirmando o perfil não democrata do socialista.
O ex-deputado rememorou que foi candidato ao governo do Estado em 2002 com compromisso de que pudesse ser também candidato a prefeito de João Pessoa em 2004. Em 2000, segundo ele, Ricardo Coutinho não aceitou ser candidato a prefeito porque não aceitava a indicação do PT a vice, pois ele queria fazer a escolha, e à época contestou o presidente do Diretório, Walter Aguiar, por isso Luiz Couto foi candidato a prefeito sem o apoio de Ricardo.
“Na disputa para prefeitura em 2004, ele propôs realização de pesquisa, que foi feita e à época dando projeções de que tanto ele quanto eu, se apoiados pelo PT sairia vitorioso”, afirmou ele, acrescentando que “como ele não aceitava a disputa interna, simplesmente deixou o partido para ser candidato pelo PSB com tudo o que produziu contra Nadja Palitot”.
Por: Wscom.com
Reprodução: Politibola/Ailton Cavalcanti
